Em nota divulgada na tarde de ontem (17), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou que os novos integrantes da equipe econômica, anunciados pelo ministro da Fazenda e Previdência, Henrique Meirelles, "reforçam a sinalização de que o atual governo priorizará o combate ao desequilíbrio fiscal e buscará maior coordenação entre as políticas monetária e fiscal". Para a entidade, essa é uma condição "imprescindível para a retomada de confiança dos agentes econômicos e a recuperação da economia".
Sobre o economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central, do qual já foi diretor, a Firjan considera que é um estudioso de questões relacionadas à sustentabilidade da dívida pública e que "Tal perfil aponta para uma gestão bem-sucedida à frente da autoridade monetária".
Da mesma forma, a Firjan avaliou que os novos secretários de Política Econômica, Carlos Hamilton, e de Acompanhamento Econômico, Mansueto de Almeida, ambos do Ministério da Fazenda, têm "amplo conhecimento da grave situação das finanças públicas", o que ajudará na análise que farão do problema. Atributos positivos são apontados também em relação ao novo secretário da Previdência, Marcelo Caetano.
Para solucionar o problema fiscal, a Firjan defendeu, na nota, a "adoção de um sistema de metas para a dívida pública, análogo ao sistema de metas para a inflação, onde um dos pilares seria a criação de um Conselho Fiscal Nacional".
Fonte: Agência Brasil, escrita por Alana Gandra; editada por Jorge Wamburg