A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera um crescimento do PIB brasileiro em 0,5% em 2017. A previsão está mais pessimista do que a feita pelo governo oficialmente, que é de alta de 1%.
De acordo com informe divulgado nesta terça-feira, 13, a confederação prevê um crescimento de 1,3% no PIB industrial no próximo ano. A projeção é de alta de 2,3% no investimento (formação bruta de capital fixo) e 0,2% no consumo das famílias. A taxa de desemprego projetada é de 12,4%.
A expectativa da entidade é que a inflação encerre 2017 em 5%, dentro da meta oficial. Os juros foram projetados em 11,93% na média do ano e 10,75% no fim de 2017. A previsão é que o resultado primário seja um déficit correspondente a 2,7% do PIB, com resultado nominal de -9,5% do PIB e dívida bruta em 76,2% do PIB.
Para o câmbio, a previsão é de média anual de R$ 3,48. A entidade projeta um saldo comercial de US$ 44 bilhões em 2017, com saldo de - US$ 26 bilhões nas transações correntes.
2016
A CNI piorou as previsões para a atividade econômica neste ano, que passou de uma queda de 3,1% em outubro para recuo de 3,6%. A projeção para o PIB industrial em 2016 passou de -3,7% para - 3,9%. Também houve piora na estimativa de formação bruta de capital fixo (de - 11% para -11,2%).
A entidade espera uma inflação menor neste ano, de 6,6%, ante 7,1% previstos anteriormente. Com a arrecadação expressiva de recursos da repatriação, a projeção para o primário também melhorou, de -2,7% para -2,5%. A expectativa é de câmbio médio de R$ 3,48 em 2016, mesma de outubro. Já o saldo comercial esperado para este ano passou de US$ 50 bilhões para US$ 49 bilhões.
Fonte: Udop, com informações do Estadão Conteúdo (texto extraído da revista IstoÉ Dinheiro)